Logo na primeira vez que a ouvi, em criança, a expressão "profissão de fé" causou-me estranheza. Ainda me explicaram que profissão não significa só ofício, mas a circunstância de os padres oficiarem missas deitou a perder toda a possibilidade de reconciliação racional com o conceito: a institucionalização da intimidade religiosa sempre me pareceu um paradoxo.
Mas não só a profissão da fé: também os profissionais da independência e da heterodoxia me constrangem quando as reivindicam pública e repetidamente, como se assim as acrescentassem.
Exceptuam-se aqueles que o fazem com graça, e a cantar.
Mas não só a profissão da fé: também os profissionais da independência e da heterodoxia me constrangem quando as reivindicam pública e repetidamente, como se assim as acrescentassem.
Exceptuam-se aqueles que o fazem com graça, e a cantar.
Um comentário:
Uma sugestão: o Rui Bebiano e o Luís Januário sobre o caso da editora Chiado.
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