terça-feira, 7 de julho de 2009

109. Fixações


Não me passou despercebido, mas na altura certa não consegui fazê-lo. Felizmente somos uns animais, temos gavetas para tudo, mesmo que seja o que o Bénard da Costa podia ter chamado um dos nossos livros da vida, tudo é arquivável.

"Molero diz que tudo pode ser fabricado, incluindo a morte e o amor, muito embora seja mais cómodo, menos definitivo, esperar a palavra-resumo das fontes do instinto, a mais acabada forma de subterfúgio em que se não coloca em jogo nada que seja fundamental" (Molero, a páginas 90).

Nenhum comentário: