terça-feira, 22 de abril de 2008
48bis. Saudações
O abraço é uma coisa diferente. Ou acompanha uma saudação (e não é, portanto, a saudação), ou é uma fórmula epistolar (uma tele-saudação), ou serve as suas verdadeiras funções: impedir que outra pessoa desmorone de tristeza ou manifestar a intensidade de um sentimento. Por exemplo, de gratidão, aos amigos que nos cozinham com esmero os nossos pratos favoritos e abrem a melhor garrafa para celebrar o que vai ficando dos dias.
Ou, no amor, dar corpo à constância inquebrantável.
(Fotografia: P. F. Bentley, para a Time)
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Um comentário:
perfeito!...mas temos também o abraço político que encena uma mentira, o abraço "polvo" aquele que imobiliza, invade espaço e nos faz sentir distante...mas uma coisa é verdade, ao que me consta, "abraço" nao transmite herpes :) e so porisso é menos diabólico e mais facil de cair no esquecimento....quando não desejado, logicamente.
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