segunda-feira, 30 de maio de 2011

167. Grandes despedidas



Jacques Higelin, Je ne peux plus dire je t'aime

segunda-feira, 23 de maio de 2011

166. Não querendo ser desmancha-prazeres

Passei incólume pela guerra civil que haveria de ter vindo depois do 25 de Abril, pela 3ª guerra mundial que haveria de ter rebentado nos anos Reagan, pelo inexorável e rápido ocaso da espécie humana que haveria de se ter seguido ao HIV e, depois, à descoberta do anthrax.
Suspeito de que também sobreviveremos às provações dos próximos dois ou três anos. Sem ofensa para os tremendistas gibosos, que, um dia qualquer, mais tarde ou mais cedo (talvez logo antes de se cansarem), hão-de ter razão, mas que de momento me rompono le palle.

sábado, 21 de maio de 2011

165. O medo das alturas

Os opinion makers são, antes de mais, opinion-made (e tão desperate to entertain).





*No prato: The National, England (live in NY)

terça-feira, 17 de maio de 2011

164. Pequenas coisas perfeitas


Benny: Time is a funny thing. Time is a very peculiar item. You see when you're young, you're a kid, you got time, you got nothing but time. Throw away a couple of years here, a couple of years there... it doesn't matter. You know. The older you get you say, "Jesus, how much I got? I got thirty-five summers left". Think about it. Thirty-five summers.





*No prato: Stan Ridgway & Steve Copeland, Don't box me in

segunda-feira, 9 de maio de 2011

163. Geografia humana

As instituições deveriam ser como paisagens em movimento, e as pessoas que lhes vão dando vida os seus acidentes: no lugar onde está hoje um baixio pode romper amanhã um pico majestoso, ou, ao menos, um planalto que não comprometa.
Essas assimetrias dinâmicas são naturais, quer dizer, próprias das obras humanas, e dão identidade, em cada momento, àquela instituição.

O problema é o declive generalizado até ao nível da água e, no cabo dele, o nevoeiro.



*No prato: Georges Brassens à Bobino (1975?), Quand on est con (le temps ne fait rien à l'affaire)