Conheci hoje a anta de Arquinha da Moura (perto de Lajeosa do Dão, entre Tondela e Canas de Senhorim). O registo pode ver-se aqui, uma boa foto aqui.
A mamôa foi reconstruída e dizem que a anta está bem conservada (os primeiros trabalhos de escavação são muito recentes, de 1990). Não pude ver, tem uma bela grade de aço com cadeado a tapar a entrada.
Mas o que mais surpreende são as pinturas nos esteios, reproduzidas no cartaz que está cá fora. Segundo parece, a primeira representa uma "pele esticada", com mais de um metro de altura, ladeada por figuras antropomórficas.
A segunda tem a seguinte interpretação oficial: "Relativamente ao elemento antropomórfico, ele surge-nos segurando, acima da cabeça e com dois extensos raios, um símbolo solar, do qual parece nascer uma segunda representação humana revestido de armação caprina, a mesma que tem sido interpretada como elemento quadrúpede".
Torço para que seja isso, é muito mais fascinante do que um homem a laçar o pescoço de um quadrúpede. Sem ironias.
A mamôa foi reconstruída e dizem que a anta está bem conservada (os primeiros trabalhos de escavação são muito recentes, de 1990). Não pude ver, tem uma bela grade de aço com cadeado a tapar a entrada.
Mas o que mais surpreende são as pinturas nos esteios, reproduzidas no cartaz que está cá fora. Segundo parece, a primeira representa uma "pele esticada", com mais de um metro de altura, ladeada por figuras antropomórficas.
A segunda tem a seguinte interpretação oficial: "Relativamente ao elemento antropomórfico, ele surge-nos segurando, acima da cabeça e com dois extensos raios, um símbolo solar, do qual parece nascer uma segunda representação humana revestido de armação caprina, a mesma que tem sido interpretada como elemento quadrúpede".
Torço para que seja isso, é muito mais fascinante do que um homem a laçar o pescoço de um quadrúpede. Sem ironias.