segunda-feira, 23 de junho de 2008

61. Nos muros
















Apeadeiro de Bebedouro (Amieiro), 2008

quarta-feira, 18 de junho de 2008

60. Fixações



Já lá vão quase 5 anos, foi o último vídeo. Estas coisas celebram-se quando nos lembramos, não quando o calendário manda.
PS: Para o Filipe: este estava educado, resistiu 5 meses à morte do amor de 30 anos.

59. Todos os anos é (felizmente) a mesma coisa


Jacarandá

Já tinham sido devidamente anunciados (mas de onde vem esta epifania universal?).
A vantagem de uma cidade pequena é podermos fazer o mapa mental de todos os jacarandás e, cada ano, cumprir a mais sôfrega e desvariada das romagens.
É uma boa altura para mandar um abraço ao António Colaço, grande disseminador de jacarandás e blogger amigo, cujo rasto se desvaneceu.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

58. Rescaldo da "crise"


Não foram totalmente estúpidos, aqueles três dias.
Muitos nunca tinham visto supermercados vazios; a outros, lembrou o racionamento do leite, do açúcar e do café. A última vez não foi assim há tanto tempo, mas é como se nunca tivesse sido.
Job era riquíssimo.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

57. Pequenas coisas perfeitas

(...)
Quand la pluie étalant ses immenses traînées
D'une vaste prison imite les barreaux,
Et qu'un peuple muet d'infâmes araignées
Vient tendre ses filets au fond de nos cerveaux,
(...)
C. Baudelaire, Spleen



Philip Glass, The Poet Acts

terça-feira, 3 de junho de 2008

56. Enfiar a carapuça


Numa entrevista que passou há dias na RTP2, Frank Gehry dizia que, perante uma crítica, procura "vesti-la" e ver como lhe fica, se lhe serve.
É assim mesmo. Enfiar a carapuça é uma atitude de abertura ao olhar dos outros, avaliar se nos serve é um juízo de honestidade intelectual.
Só disponível, evidentemente, para quem possua um certo grau de auto-estima.




(Na foto: o fabuloso IAC de Gehry, N. Y.; pode ver-se mais aqui)